Quando penso que a vida já me surpreendeu bastante, ela ressurge e mostra que realmente não sei mesmo é de porra nenhuma. Fui viajar a trabalho, sem grandes expectativas sexuais. Era só um final de semana de produção intensa. Me passaram o contato da minha parceira de trabalho e logo nos encontramos no aeroporto. Loira, alta e uma doçura especial no jeito de ser. Na primeira noite depois do trampo a gente conversou um tempão na varanda do quarto. Até aí eu tava de boas, sem nenhuma intenção aflorada. Tava com a cabeça no meu namorado e nas nossas intermináveis questões; até um pouco triste com certas dificuldades que nos deixam impotentes dentro de uma relação. Ela me contou que namorava também, que adorava o cara e que planejavam engravidar. Resolvi fazer um beque e ela disse que ia tomar banho. Fiquei ali refletindo sobre a vida e procurando inutilmente respostas para questões insolúveis quando ela reaparece vinda do banho, de toalha enrolada no corpo e cabelo preso. Naturalmente tirou a toalha e pendurou na cadeira. Ficou inteiramente pelada na minha frente. Tentei agir normalmente, afinal qual é o problema ou novidade em ver alguém nu? Sem querer, bati o olho na buceta dela. Foi fatal. Que visão! Aí dei um jeito de ver os peitos. Pequenos e com marquinha de biquini de janelinha. Biquinho rosa e arrepiado. Fiquei excitada na mesma hora. Acendeu! Entrou no quarto e começou a se vestir. Obviamente que não falei nada e tentei disfarçar ao máximo o turbilhão que rolou dentro de mim. Que loucura! De repente o negócio virou! E tudo o que desejei foi chupar aquela mulher dos pés à cabeça.
Pra piorar tudo e eu perder o sono de vez, ela colocou um pijama preto com vários corações vermelhos estampados. Era um shortinhos bem curto e uma regata toda coladinha, de tecido fino. Um mimo.
Nos preparamos pra dormir, afinal o dia seguinte ia ser corrido. Nossas camas estavam bem próximas, o quarto era pequeno. Deitadas, conversamos assuntos supérfluos e eu só pensava em sexo. Debaixo do lençol, sem ela perceber, já tava acariciando a xeca, na intenção de me masturbar logo que ela pegasse no sono. Me falou boa noite, virou de costas pra mim e ficou de ladinho, com um rabo enorme me olhando. Deu uns cinco minutos e comecei a me masturbar, só imaginando minha boca sugando a xana dela por cima do shorts. Gozei e tive que fazer um esforço enorme pra não fazer barulho; e que gozada deliciosa!
No dia seguinte tentei deixar de lado aquele desejo, mas o tesão só aumentava. No meio da tarde precisei me masturbar, tava ficando difícil pro meu lado. Era só ela chegar perto de mim e falar alguma coisa que minha buceta já ardia.
Ela terminou os afazeres antes de mim, demorei um tempo pra voltar pro quarto; o que achei bom. Era melhor encontrá-la dormindo do que ter que passar vontade e ficar disfarçando. Mas entrei e dei de cara com o rabão dela, deitada de bruços, mexendo no celular. Com a porra do pijama de coração. Já vi que seria mais uma noite de tensão e siririca. Fui tomar um banho e obviamente me masturbei de novo. Dessa vez me imaginei passando sabonete na xoxota dela. Voltei pro quarto como se tivesse passado o banho rezando debaixo do chuveiro e começamos a conversar sobre o dia, o trabalho, a puta que pariu! Mas comecei a perceber que ela tava inquieta, mudava de posição a cada minuto totalmente consciente de sua gostosura. Comecei a ficar excitada de novo. Mas tentava não me envolver com meus devaneios. Perguntou se eu queria uma cerveja, falei que preferia vinho. Ela também. Pedimos uma garrafa. Ali me dei conta de que pelo menos eu tava fudida. Vinho, aquele shortinhos mini marcando a xana, a blusa que desenhava os peitos em detalhes, uma boca fina e rosada e os pelinhos loiros cobrindo as coxas grossas. Enlouquecedor.
O que tava complicando também, é que eu já vinha de uns dias num delírio lésbico. Andei vendo vários filmes e me masturbando muito vendo mulheres se chupando e fudendo.
Deu um gole no vinho e me olhou na bola do olho. Achei que era coisa da minha cabeça. Disse que tava morrendo de calor, perguntou se eu me incomodava se ela tirasse a blusa. Me contou que na casa dela ficava pelada o tempo todo e que tava se sentindo à vontade comigo. Porra, aí é abusar demais da minha serenidade. Mas vamos lá, claro que não me incomodo!
Quando ela tirou a blusa eu decidi que tentaria algo, foda-se. Em algum momento ia ter que falar alguma coisa. Tava decidida. Minha buceta decidiu. Fui até o banheiro, joguei uma água no rosto e voltei com o tema de “Lalo Schifrin” tocando in my head. Ela tava na varanda, apoiada no parapeito, contemplando o visual fantástico que a natureza nos oferecia. Tinha acendido o beque, bumbum arrebitado, só de shortinho e sardinhas no ombro. A minha vontade real era grudar nela ali mesmo. Enfiar a mão por dentro do shorts e pegar na buceta dela. Era isso que eu queria. Mas parei ao lado dela e ela me passou o baseado. Fumamos em silêncio, sentindo a brisa da noite. Olhei de relance seus peitos e tavam arrepiados, olhando pro céu, procurando estrelas. Respirei fundo, dei um gole no vinho. Reclamou de ter levado uma picada de pernilongo nas costas e pediu pra eu coçar. Afastei o cabelo delicadamente e arranhei as costas dela. Bem carregada de má intenção. Ela mexeu a cabeça, soltando um ai dengoso. Perguntei se tinha machucado. Ela disse que não, que tinha ficado arrepiada. Olhei o peitinho dela de novo. Tava teso, duro. Puta que pariu, que delícia. Perguntei se tava bom ou se queria que eu coçasse mais. Ela virou e ficamos cara a cara. Fiquei estática, paralisada. Engraçado, com homens me sinto mais segura. Com mulheres me vejo sem saber direito o que fazer. Esperei. Ela pegou minha mão e colocou na tetinha dela, eu estremeci. Enquanto acariciava o peito dela, tratei de colocar a outra mão na xoxota e para minha surpresa o shortinhos tava todo melecado.
Perguntei o que ela queria…
Ela disse que achava que era o mesmo que eu e veio pra cima me beijando decidida. Que tesuda. Empurrei ela pra cama e fui abaixando o shorts. Como eu queria fazer aquilo! Fiquei um tempo só olhando pra buceta dela, sem fazer nada. Era muito linda de perto. Além dos pentelhos loiros, bem poucos, ela tinha uma pintinha na lateral esquerda. O que fazer com tudo aquilo? Fui me aproximando bem devagar, e comecei a cheirar cada cantinho daquela xoxota, cheirei quase sem encostar. Coloquei a pontinha da língua e vi o corpo dela estremecer. Enquanto isso ela massageava as tetas com cara de safada. Mordia os lábios, delirava, chupava os dedos e sorria pra mim. Eu abria a boca e engolia tudo. Brincava, sugando e soltando. Deu uma tremedeira nela e anunciou que ia gozar. Explodiu na minha boca, gemeu tão gostoso e segurou meus cabelos com força, pressionando meu rosto pra eu engolir mais. O tesão que tomou conta de mim foi tão avassalador que montei em cima dela e fiquei com medo de ter machucado de tanta força que fiz esfregando a xota na buceta dela. Ela tava totalmente lânguida e entregue; abriu bastante as pernas, deixando eu fazer o que bem quisesse. Meti e gozei bem gostoso em cima daquela delícia. Ficamos um tempo em silêncio e resolvi cair pra minha cama. Não tava conseguindo dormir de tanto tesão, queria mais. Mas tentei relaxar e me dar por satisfeita quando senti uma mão na minha coxa. Ela veio pra minha cama e ficou acariciando minha buceta. Fiquei um tempo entregue àquela sensação deliciosa. Começamos a nos beijar. Beijo bem vadio, com a pontinha da língua. Me beijava e mexia na minha xoxota. Eu comecei a ficar mais louca ainda com ela me masturbando e eu sugando os mamilos dela. Aí pediu pra eu deitar e fechar bem as pernas. Obedeci. Então veio com a língua na minha xana e começou a tirar e colocar. Aquilo me deu um tesão violento. Depois abriu minhas coxas e começou a lamber dentro. Puta que pariu, que mulher! Subiu em cima de mim com o corpo grudado no meu e nos beijamos pra valer. Ela entrava com a buceta na minha buceta e pegava nas minhas tetas com força. Gozamos de novo. Até que sossegamos e caímos no sono. No meio da noite, acordei pra fazer xixi e vi os pezinhos dela, lindos, bem delicados, aquilo me deu um tesão louco, e um arrependimento. Como que não lambi esses pés!?!
No dia seguinte íamos embora logo cedo, e eu ainda queria tanto dela, ainda tinha tanto pra aproveitar que poeticamente eu diria uma vida só não bastava.
Não ouvi o despertador tocar, acordei com ela me chamando. Tomamos café da manhã tentando disfarçar nossa constatação do quanto tinha sido foda nossa trepada. Fomos pro aeroporto cada uma com seu fone de ouvido. Trocamos alguns olhares safados. Éramos cúmplices. Tínhamos um segredo muito delicioso.
No desembarque, os namorados a postos. Enquanto se apresentavam e falavam aquela papagaiada inútil, a gente se despedia com um fogaréu no olhar. Apertou minha cintura e me dei conta que ainda sentia o gosto da buceta dela na minha boca.
Cheguei em casa e o mozão veio com sede. Fizemos um sexo bem quente. E eu gozei imaginando o pezinho dela inteiro dentro da minha boca.
Sobre esta curadoria
Ter o privilégio de reunir poemas de mulheres falando sobre sexo, só reforça algo que sei, aqui, muito intrinsecamente: a chave da sexualidade está definitivamente em nossas mãos. Mas ao longo da história isso nos foi (tão) maldosamente roubado. Ou melhor, supostamente roubado! É impossível roubar algo que diz respeito à nossa própria natureza. Eles tentaram… e os danos são incalculáveis. Mas estamos aqui; com nossas bucetas cada vez mais molhadas e fervilhantes! Fogosas, libidinosas, indomáveis e deliciosamente taradas! Obrigada Carmem Faustino, Leticia Bassit, Natalia Barros, pela coragem, entrega e resistência.
E benditas sejam todas as bucetas do planeta.
Abhiyana